Em 1884, uma história de sobrevivência angustiante se desenrolou em uma ilha desolada. Quatro homens – Tom Dudley, Edwin Stephens, Edmund Brooks e Richard Parker – ficaram presos depois que seu navio se perdeu no mar. Lutando contra a falta de água potável e a escassez de alimentos, suas circunstâncias se tornaram terríveis. Vinte dias depois de sua provação, Parker entrou em coma, seu corpo sucumbindo às condições adversas. Isso deixou o restante do grupo lutando com uma pergunta terrível: eles poderiam tirar uma vida para salvar as outras?
Em desespero, Dudley e Stephens tomaram uma decisão terrível. Optaram por acabar com a vida de Parker, usando seu corpo como meio de evitar a própria fome. Foi uma escolha horrível, nascida de circunstâncias extremas e do instinto primordial de sobrevivência. Mas a provação deles não terminou aí. Cinco dias após esse ato, eles foram resgatados. Mas a realidade do que haviam feito os levou de volta à civilização, levando-os a enfrentar a lei por suas ações de sobrevivência.
Seu julgamento abalou o continente. Como o tribunal iria pesar a balança da sobrevivência humana contra o valor de uma vida humana? Por fim, o tribunal decidiu que o desespero não justificava o assassinato de uma vida. No entanto, reconhecendo a situação extrema em que os homens se encontravam, eles receberam uma sentença surpreendentemente branda de seis meses de prisão. O caso serve como um forte lembrete das escolhas impensáveis que alguns podem enfrentar na busca pela sobrevivência e das consequências duradouras dessas decisões.